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Tumores de Pele

Há descrito um grande número de lesões benignas da pele. Da mesma forma, o tipo de tratamento indicado depende do tipo de lesão, bem como de sua localização e tamanho. Cauterização, crioterapia, uso de medicamentos tópicos e a ressecção cirúrgica encontram-se entre as principais modalidades de tratamento destas lesões. As principais indicações de tratamento destes tumores são desconforto local, insatisfação estética e risco de transformação em tumor maligno.

A grande maioria destas lesões são curáveis apenas com cirurgia e por seu crescimento progressivo, apesar de lento, devemos sempre estar atentos a novas pintas, manchas ou machucados que não cicatrizam. O cirurgião plástico possui importante papel no tratamento destas lesões, pois visa a ressecção curativa da lesão associada a reconstrução de forma mais estética possível.

Em caso de lesões maiores, pode se fazer necessário o uso de retalhos ou até mesmo enxertos de pele para cobertura para que o resultado seja esteticamente mais agradável. Esses casos normalmente se dão em tumores malignos, que exigem que o cirurgião remova, juntamente com o câncer, uma margem de segurança que se estende além da área afetada. Dessa maneira, evita-se reincidências.

O paciente poderá sentir algum tipo de dor dependendo do porte do procedimento, mas que pode facilmente ser amenizada com analgésicos prescritos pelo médico cirurgião responsável. Edema e vermelhidão também podem ocorrer, embora ambos passem após alguns dias. Geralmente o retorno das atividades se dá logo no mesmo dia após a alta (que costuma ser de 6h a 24h após a internação) desde que não movimente o local operado e nem haja excesso de esforço físico envolvido. Mas tudo depende do tamanho das lesões e do caso em específico.

É altamente recomendado manter uma alimentação variada e saudável antes e depois da cirurgia, além de evitar a exposição da cicatriz diretamente à luz solar por ao menos três meses.