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Otoplastia

Causa de desconforto e constrangimento em crianças e adultos, a popular “orelha em abano” é considerada um problema relativamente fácil de ser corrigido. O procedimento pode melhorar a forma, a posição e as proporções das orelhas. A otoplastia cria uma forma mais natural, dando equilíbrio à face. Correção de deformidades menores também podem beneficiar a aparência e a autoestima.

Em crianças, a idade ideal para fazer a otoplastia é a partir dos 7 anos de idade, período em que a orelha já está praticamente formada e quase igual ao tamanho de um adulto.

Há três tipos de deformidade considerados como orelhas em abano. Na primeira, o paciente apresenta a concha da orelha (parte interna) muito grande; na segunda, a dobra superior dela é ausente; e na terceira, o paciente possui ângulo muito aberto entre a cabeça e a orelha. Esta é a mais comum e tende a ser a mais visível. Em praticamente todos os casos, o modo definitivo de correção é a otoplastia, a cirurgia plástica corretiva da orelha em abano.

A cirurgia é realizada através da retirada de um fuso de pele na região atrás das orelhas por onde se faz toda a correção da deformidade através da modelagem das cartilagens, retirada dos seus excessos quando necessário, e a correção do ângulo acentuado entre as orelhas e a cabeça. A cicatriz resultante não é visível, pois fica no sulco anatômico natural que existe atrás das orelhas.

Pode ser feita com anestesia local, local com sedação ou geral de acordo as condições clínicas ou psicológicas e a idade do paciente. Ela tem duração de uma a duas horas e o tempo de internação depende do tipo de anestesia utilizado: para a local, de 4 a 8 horas de internação; para a geral, poderá ser de até um dia.

O retorno ao trabalho e atividades ocorre dentro de 7 dias, porém sem maiores esforços físicos e é necessário seguir corretamente as orientações de acordo com o período pós-operatório. É importante sempre lembrar que um lado do corpo nunca é igual ao outro, assim, uma pequena assimetria é possível de ser observada mesmo após a cirurgia, o que também ocorre com as pessoas que têm orelhas não operadas, já que não existe simetria absoluta na natureza.