A orelha de abano caracteriza-se por uma abertura exagerada das orelhas em relação ao crânio. Considera-se normal uma abertura igual ou inferior a 2 cm. É a deformidade mais comum das orelhas e ocorre em aproximadamente 5% da população. (Fonte: Cirurgia Plástica – Mélega, Viterbo, Mendes, 2011).
Ao contrário de outras deformidades, que geram compaixão, a orelha em abano pode ser motivo de “bullying” com comprometimento importante da autoestima.
A cirurgia para correção da orelha em abano, também chamada de otoplastia, é um procedimento relativamente comum e com excelente resultado estético e também emocional na vida do paciente.
Consiste na ressecção do excesso de cartilagem (quando necessário) e remodelagem do contorno da orelha, posicionando as cartilagens de forma correta, retirando o excesso de pele e, moldando assim, os detalhes de seu contorno.
É aconselhada na idade pré-escolar (a partir dos 7 anos), quando elas atingem 95% do seu tamanho. Dessa forma, pode evitar problemas psicológicos na infância, devido aos apelidos depreciativos.
A cicatriz da otoplastia é pouco visível, por localizar-se atrás da orelha, no sulco formado por esta e o crânio. Além do mais, como se trata de região de pele muito fina, a própria cicatriz tende a ficar imperceptível, mesmo em algumas técnicas que utilizam pequenas incisões na face anterior.
Ao final da cirurgia, é realizado um curativo compressivo em forma de “capacete” permanecendo no local por alguns dias. Deve-se evitar dormir de lado por 30 dias, para não comprimir as orelhas. Após a retirada do curativo, o paciente deverá permanecer em uso de faixa elástica por cerca de 4 semanas.
Os adultos podem voltar ao trabalho em 5 dias após a cirurgia e as crianças podem voltar à escola em 7 dias aproximadamente. Exercícios e atividades pesadas devem ser evitados nas primeiras semanas após o procedimento.
Possui dúvidas de como funciona o procedimento e gostaria de saber mais informações? Agende uma consulta! Estou à disposição para maiores esclarecimentos.